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Membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação realizaram nesta sexta-feira (2) um ato em frente à Unidade Escolar Patronato Nossa Senhora de Lourdes. O local foi escolhido para manifestação por ser a única escola da rede estadual onde a direção não aderiu ao movimento grevista e, de acordo com os sindicalistas, a professora Luiza Magalhaes foi ‘detida’ pela Polícia Militar quando realizava um protesto dentro da escola.
Os professores grevistas reclama que a ação da Polícia Militar foi desnecessária, tendo em vista que o movimento era pacífico. Os militares foram acionados pela direção da unidade escolar que é contrária ao movimento grevista.
“Nossa manifestação era pacífica, quando chegamos a PM já estava lá, depois chegou os militares da Força Tática. Sei que eles são pagos para fazer esse trabalho, mas nós professores temos o direito de reivindicar nossos direitos. A professora não precisava ser detida”, ressaltou um dos manifestantes, que preferiu não se identificar.
Com a ‘prisão’ da professora, os grevista se revoltaram e exigiram a soltura da docente que participava de um ato garantido pela constituição. “Nesse momento, eles levaram a professora até os fundos da escola e tempo depois, a soltaram pelos fundos da escola. Isso foi um desrespeito à nossa classe”, reclamou o professor.
Os professores grevistas decidiram por fim a manifestação, porém ressaltaram que a Greve nas escolas estaduais vai continuar até que o Governo do Estado garanta o pagamento das diferenças salariais, com aumento de 6.81%, além de outros benefícios no salário dos professores.
Além dos professores de Teresina e Campo Maior, docentes de vários municípios já aderiram ao movimento grevista que inicio no último dia 23 de fevereiro e já duram oito dias. As aulas nas escolas da rede estadual de ensino iniciaram no dia 19 de fevereiro, mas foram interrompidas quatro dias depois com o início do ano letivo.
FONTE: FALA PIAUÍ
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